sábado, 28 de novembro de 2009
O USO DO SOROBAN
A utilização do soroban melhora a habilidade numérica, a capacidade de concentração, de raciocínio lógico, a memória, a agilidade mental, o processamento da informação de forma ordenada e atenção visual estas são vantagens de manusear o soroban além de facilitar cálculos matemáticos como adição, subtração, multiplicação, divisão, entre outros.
Para fazer o uso do soroban é preciso aprender como ele é formado. Contém varetas: cada vareta vertical representa uma casa decimal. Para fazer cálculos simples, sem uso de casas decimais, temos que saber que a vareta da direita corresponde às unidades, a segunda da direita para a esquerda, que corresponde à casa das dezenas e a próxima à das centenas, etc. Já as bolinhas isoladas representam o dígito 5.
Para iniciar as contas, basta mover as bolinhas para cima para somar e para baixo para subtrair. Quando não é possível mover mais bolinhas, zera-se a coluna e movendo para baixo, daquela casa ou da vizinha, dependendo da operação que está sendo realizada.
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O nome Soroban (com "N") foi trazido ao Brasil por imigrantes japoneses no começo do século XX. Originalmente Kambei Moori leva para o Japão o Suan Pan (ábaco chinês) e um pequeno manual, iniciando os seus estudos sozinho com este instrumento. Em 1622 publica o seu primeiro livro "Embrião do Soroban".
ResponderExcluirNo Brasil, em 1949, Joaquim Lima de Moraes, adapta o Soroban para uso de cegos, após aprender a técnica ensinada por imigrantes japoneses, abrasileirando o termo para Sorobã.
Então temos dois modelos no Brasil:
- Soroban: para videntes (como chamamos os dotados de visão);
- Sorobã: o mesmo, mas adaptado para deficientes visuais.
Ambos podem ser utilizados, e os cálculos são praticamente realizados de forma igual nos dois modelos. A manipulação no Soroban (com "N") é mais rápida pois as contas correm livremente, diferentemente do Sorobã, onde as mesmas são presas, mas ambos geram uma aptdão em comum: o cálculo mental.
No Brasil, pelo Sorobã ter substituído o Cubarítmo nas aulas de cálculo, a mídia menciona o ábaco japonês, Soroban, como exclusividade para deficientes visuais. Pretendemos aqui deixar bem claro que trata-se de um instrumento extremamente útil para AMBOS, inclusive videntes.